- Escrito por: Cinthya Nunes
O texto de hoje é um testemunho. Nem sempre minha fé é do tamanho que eu gostaria, mas se basta que seja como o grão de areia, sei que nunca me desviei de acreditar em um Deus de amor, na esperança que move os sonhos, as preces, os anseios da minha humanidade.
Cultivo o hábito de agradecer à vida, na certeza de que muitos vivem em sofrimento, em desespero. Na rotina dos dias, não raras vezes, acabamos nos esquecemos das graças vivenciadas, muitas delas, inclusive, resultado de orações pretéritas. Termos o alimento à mesa, a companhia de quem amamos, saúde e paz, são tesouros que ficam em evidência quando um deles nos ameaça escorrer pelos dedos.
- Escrito por: Cinthya Nunes
Sei que há pessoas, pouquíssimas no mundo, que não se esquecem de nada, absolutamente, daquilo que viveram. Nem sei se isso é algo necessariamente bom, porque, estou certa, todos temos momentos da vida, passagens, que desejamos esquecer, apagar. Há dores que merecem, que precisam ser enviadas a lugares inacessíveis, para que a nossa sanidade possa se manter na direção de nossos passos.
Por outro lado, sinto tanto que o tempo apague também lembranças bobas, doces, de risadas tolas entre amigos, das conversas com os avós, de tudo aquilo que aprendemos e que poderíamos usar em nosso favor. A quem, em nosso cérebro, ou em nossa alma, compete escolher o que fica e o que se vai? Talvez seja até aleatório. Talvez Freud explique; talvez ainda ninguém saiba.
- Escrito por: Cinthya Nunes
Neste momento em que escrevo, julho de 2025, minha mãe se prepara para o lançamento de seu segundo livro, resultado da reunião de textos esparsos que ela vai deitando ao papel sempre que o coração aperta pela saudade ou se expande pela alegria.
Escritos à mão, em qualquer papel que estiver disponível, ela usa das palavras para expor os sentimentos que vão se acumulando na loucura das horas, preenchendo os vazios das ausências impostas e indesejadas, ou para expressar o amor das palavras que são tímidas para escaparem pela boca ou pelos abraços. Escrever é a sua segunda língua, o refúgio que a acolhe quando o sentido das coisas se esvai.
- Escrito por: Cinthya Nunes
Nas últimas semanas, notícias sobre acidentes fatais envolvendo turistas brasileiros, em território nacional e no exterior, chocaram o Brasil. Em Santa Catarina, na cidade de Praia Grande, um balão com vinte e uma pessoas pegou fogo por conta de um maçarico, despencando pouco após deixar o chão. Treze feridos e oito mortos foi o triste saldo do passeio.
Pelo que li até o momento, as exatas causas do acidente continuam indeterminadas, mas as investigações buscam verificar se os equipamentos, sobretudo o maçarico, estavam em ordem, bem como se o piloto agiu de acordo com os protocolos aplicáveis. De uma forma ou de outra, nada trará de volta as vidas perdidas.
